Era uma vez um casal. Um casal que se amava contra a
vontade dos pais. Amavam-se da forma mais pura e inocente que um amor pode
ser. Ela vivia dizendo o quanto o amava. E ignorando a ira dos pais, a única
coisa que ele sabia pedir a ela era:
-Fica comigo então, não me abandona não.
Ela tentava relutar, mas fugir daquele amor já não era mais possível.
-Enquanto
houver razões eu não vou desistir - ela dizia.
Afeto, amparo, carinho e calor faziam
parte do dia-a-dia daquele casal. “Tudo vai se acertar, assim eu espero” ela
pensava.
E então veio a ideia de fugir. Fugir daquele mundo onde eles tinham
família e conforto, mas não podiam viver aquele amor tão intenso. Fugir era a
saída. E assim foi. Fugiram. Fugiram para poderem viver aquela felicidade. E a
razão? A razão eles deixaram trancada na gaveta, e ainda jogaram a chave fora.
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